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O que acontece se eu parar de tomar remédios para o cabelo?

A queda de cabelo é um dos problemas estéticos e de autoestima mais comuns entre homens e mulheres. Com os avanços da medicina, hoje existem tratamentos farmacológicos capazes de retardar a alopecia e manter os fios saudáveis. Um dos mais utilizados é a finasterida, um dos principais remédios para calvície prescritos para interromper a miniaturização dos folículos pilosos e preservar o cabelo.

No entanto, surge uma dúvida frequente: o que acontece se eu parar de tomar remédios para o cabelo? Neste artigo, a Clínica Bremen responde a essa questão, especialmente no contexto de um transplante capilar, analisando também se o uso deve ser contínuo ou se existem alternativas eficazes.

O que acontece ao parar de tomar remédios para o cabelo após um transplante capilar?

Quando um paciente realiza um transplante capilar, como os realizados na Clínica Bremen, os fios transplantados são retirados da área doadora – geralmente a parte posterior da cabeça. Esses cabelos são geneticamente mais resistentes à ação da DHT (dihidrotestosterona) e, por isso, costumam ser permanentes.

Porém, os fios nativos que não foram transplantados continuam vulneráveis à queda. É aqui que entram os remédios para queda de cabelo, como a finasterida, que têm a função de proteger esses fios.

Se, após o transplante, o paciente interrompe o uso da medicação, a alopecia androgenética tende a seguir seu curso natural. Isso significa que, apesar de o cabelo transplantado permanecer estável, os fios originais podem enfraquecer e cair com o tempo, causando um contraste estético indesejado.

Em alguns casos, a suspensão do tratamento pode acelerar a queda dos folículos preservados pela medicação, fenômeno conhecido como shedding.

Essa situação pode transmitir a sensação de regressão nos resultados. Por esse motivo, muitos especialistas indicam manter a medicação nos primeiros anos após o transplante, garantindo um aspecto mais uniforme e natural.

É importante destacar que cada caso é único: idade, grau de alopecia, velocidade de queda e resposta individual ao tratamento são fatores que o especialista avalia antes de definir se o uso do remédio deve ser contínuo ou ajustado.

O que acontece ao parar de tomar finasterida?

A finasterida é um medicamento que inibe a enzima 5-alfa-redutase, responsável por converter a testosterona em DHT – a principal culpada pela miniaturização dos folículos em quem sofre de alopecia androgenética.

Enquanto o paciente faz uso da finasterida, os níveis de DHT diminuem, permitindo que os folículos permaneçam em fase de crescimento por mais tempo. Porém, ao interromper o uso, a produção de DHT volta ao normal e os folículos sensíveis retomam seu processo de enfraquecimento, resultando na retomada da queda.

Esse efeito não é imediato, mas gradual. Geralmente, a reversão dos benefícios começa entre 3 e 6 meses após a suspensão e, em cerca de 1 ano, a maioria dos pacientes perde os ganhos obtidos com a medicação.

Outro ponto que gera dúvidas são os efeitos colaterais da finasterida. Embora existam relatos sobre a chamada “síndrome pós-finasterida”, não há comprovação científica robusta sobre sua existência como condição clínica. Em casos raros, podem ocorrer alterações na libido ou na função sexual, mas esses efeitos costumam desaparecer após a interrupção do uso. Ou seja, ao contrário do que muitos acreditam, os efeitos colaterais não costumam permanecer após parar o medicamento.

Remédio para calvície: é para a vida toda?

Essa é uma das perguntas mais comuns em consulta. A resposta direta é: o remédio só funciona enquanto está sendo usado. Ao interromper o tratamento, os benefícios são perdidos progressivamente.

Isso não significa que todos os pacientes precisarão tomar remédios para calvície por toda a vida. A decisão depende de fatores como:

  • Idade do paciente

  • Grau de alopecia

  • Estado do transplante capilar

  • Tolerância ao medicamento

  • Expectativas em relação ao resultado

Em alguns casos, pode ser suficiente usar a medicação nos primeiros anos após o transplante e depois substituí-la por outros tratamentos para queda de cabelo, como minoxidil tópico, mesoterapia capilar com dutasterida ou PRP (plasma rico em plaquetas).

Na Clínica Bremen, trabalhamos com protocolos individualizados que combinam medicação oral e tratamentos médicos complementares, adaptados ao perfil de cada paciente. Dessa forma, é possível manter os resultados a longo prazo sem que todos precisem usar o remédio continuamente.

O essencial é compreender que a medicação não é uma “obrigação vitalícia”, mas sim uma ferramenta de manutenção que pode variar conforme a evolução da alopecia.

Conclusão

Parar de tomar remédios para queda de cabelo implica que os benefícios conquistados serão perdidos progressivamente e que a alopecia retomará seu curso natural. Em pacientes com transplante capilar, os fios transplantados permanecem, mas o cabelo original pode enfraquecer, comprometendo a harmonia estética do resultado.

A finasterida continua sendo a medicação mais prescrita e eficaz para frear a queda, mas deve ser usada com acompanhamento médico e de forma personalizada. Não é um tratamento obrigatório para sempre, mas seus efeitos estão diretamente ligados à continuidade.

Na Clínica Bremen, analisamos cada caso de forma individual, equilibrando medicação, terapias capilares complementares e técnicas modernas de transplante capilar, garantindo resultados naturais, consistentes e duradouros.